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Sinopse:
As nossas cidades, a cidade que amamos, que construímos e reconstruímos, que inventamos sensivelmente, que exageramos em suas belezas ou suas faltas, se movem muito rapidamente, quase não alcançamos sua velocidade, e sua vertiginosa existência nos afiança que sua face polifônica é surreal, quebradiça. Mas o que dizer de nossa cidade e suas diferenças? O que dizer de nossa cidade e suas estranhezas? O que dizer de uma cidade que insiste em se fazer músculo e força, a comprimir o nosso peito com a lágrima da saudade e o estalar dolorido de um abraço quando ausentes? Massimo Canevacci nos adverte que “compreender uma cidade significa colher fragmentos. E lançar entre eles estranhas pontes, por intermédio das quais seja possível encontrar uma pluralidade de significados. Ou de encruzilhadas herméticas”2. Ferreira Gullar, de certo modo, em seu Poema Sujo, nos fala também de uma cidade estilhaçada, uma cidade de mil espelhos partidos à procura de um rosto que já não é mais o mesmo. Uma cidade-fragmento. Uma cidade plural porque toda cidade é composta de muitas outras cidades reais, outras possíveis, e tantas outras imaginárias e sedutoras.
ISBN: 9786587429960
Organizadores: Carlos Augusto Pereira dos Santos e Francisco Dênis Melo
Ano de edição: 2021
páginas: 284
Formato: 15×21
Encadernação: Brochura
Miolo: Preto e branco
Em estoque (pode ser encomendado)
Peso | 388 g |
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Dimensões | 1,7 × 15 × 22 cm |